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Nossa história


 


Seo Mario (in memoriam)

Do outro lado do oceano, na Lombardia, região norte da Itália, começa a história do Engenho Santo Mario.

Baptista Seghese e sua esposa eram empregados em uma fazenda produtora de grappa – bebida feita a partir do bagaço da uva -, nos arredores da comuna de Cividate Al Piano, próxima a Bergamo. Com a eclosão da Primeira Guerra Mundial, passando por muitas dificuldades, o casal de camponeses decide partir para o Brasil em 1918. Deixam sua terra, mas não seus costumes.

Atraídos pela demanda de mão-de-obra no interior de São Paulo, decidem fixar-se em Piracicaba, trabalhando por vários anos no corte das lavouras de cana-de-açúcar. Movido pelas lembranças da terra natal, e fascinado pela pinga que conhecera com amigos da roça, Baptista decide montar no fundo da casa um engenho, meio engenhoca, juntando ao longo de meses peças descartadas, doadas pelos seus patrões. Já é 1940. Conta com a ajuda do filho menino, Mário Seghese. Com muita persistência, pai e filho produzem a bebida. Juntamente com seu irmão, Mario tem uma idéia para reunir mais matéria-prima: durante as safras, todas as manhãs, recolhiam na estrada as canas deixadas pelos caminhões que passava em frente à humilde casa dos Seghese, rumo ao Engenho Central de Piracicaba.

O tempo passa. Mario sai de Piracicaba, constitui família, passa a trabalhar na capital. Mais tarde, tenta a vida no Paraná. 30 anos depois, já em Catanduva, retoma o antigo sonho cultivado desde pequeno, pelo exemplo de seu pai. Surge o Engenho Águas Claras em 1975, inspirado no riacho que corta a propriedade. Passam-se oito anos, o nome do engenho muda para o que acabou pegando na região: Santo Mario. Ninguém sabia onde ficava o Águas Claras. O motivo? Mario, carismático e comerciante, fazia uma troca com os fregueses: para cada garrafa de cachaça não encontrada em sua coleção, ele retribuía com um garrafão da sua, muito cobiçada. Resultado: um museu que hoje reúne mais de 5 mil marcas de cachaça, além de uma irreverente canonização popular de seu fundador, chamado pelos fiéis apreciadores de "Santo" Mario.

Hoje o Engenho produz uma extensa linha de cachaças artesanais, licores e coquetéis, além de contar, em sua venda, com deliciosos doces típicos regionais, queijos, embutidos, vinhos, pimentas, entre outros produtos.

   

 

 

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